saúde mental

Psicanálise e saúde mental

Universitário: Lucas Alves

Tomando como ponto de partida as aulas lecionadas e conteúdo que foi fornecido, nota-se que o conceito de saúde mental no Brasil, passou por algumas mudanças no decorrer dos tempos. Dentro dessas mudanças o que merece destaque é o modo de análise do individuo, já que este passou a ser visto como um ser que possui suas peculiaridades, atributos únicos e específicos que devem ser, de modo primordial, levados em consideração ao realizar uma análise. Porém antes, isso era desconsiderado.
É claro que essa Reforma Psiquiátrica encontrou obstáculos para se inserir no meio social, isso porque a sociedade não estaria pronta para romper com conceitos impregnados em suas mentes principalmente no que diz respeito a questão da loucura, de onde esta era proveniente e quem eram esses tais “loucos”. Mas se fizermos uma analogia sobre a história da saúde mental, desde tempos atrás até a contemporaneidade, será possível notar a importância da reforma psiquiátrica, ainda que esta possa ser sujeita a falhas.
Por volta do século XVIII, o individuo que apresentava transtornos era excluído do meio social, ou seja, a discriminação era muito grande. Isso acontecia porque os transtornos não eram reconhecidos como doenças mentais. Vale ressaltar também que na idade média esses transtornos eram chamados de surtos demoníacos, e os indivíduos eram tratados pelas instituições que expulsavam esses demônios através da fé.
Mais tarde surgem os asilos, sendo que estes não abrigariam apenas os loucos, mas também aqueles que poderiam ser considerados uma ameaça à sociedade. Os asilos funcionavam como um “depósito de indesejáveis”, ou seja, não tinha por objetivo oferecer tratamento, mas sim, proporcionavam uma limpeza na sociedade retendo o sujeito que era visto como um impuro ou um criminoso.
Dentro desse contexto, vale citar a concepção de Pinel, que através de estudos define a loucura como um