Saúde da criança
CURSO DE ENFERMAGEM
CRISTIANE
KASSIANE
PATRÍCIA
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA FULMINANTE NA INFÂNCIA
São Luís
2010
CRISTIANE
KASSIANE
PATRÍCIA
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA FULMINANTE NA INFÂNCIA
Trabalho apresentado a Profª Enfª. Danyelle Martins da disciplina saúde da criança e adolescente para obter nota parcial do 6º período do Curso de Enfermagem da Faculdade São Luís.
São Luís
2010
1-INTRODUÇÃO
O fígado é o maior órgão do corpo humano representando 2,5 a 4,5% da massa corporal total com um peso médio de 1500g. É um órgão muito complexo que realiza várias funções vitais, muitas das quais ainda não passíveis de serem substituídas pelas mais modernas tecnologias terapêuticas. A insuficiência hepática fulminante é a síndrome clínica da função hepática prejudicada de maneira grave e súbita em uma pessoa previamente saudável. De acordo com a definição original e geralmente aceita, a insuficiência hepática fulminante desenvolve-se dentro de 8 semanas depois dos primeiros sintomas de icterícia (Zakim e Boyer, 2003). Os padrões da progressão da icterícia até a encefalopatia foram identificados e levaram às propostas de classificação com base no tempo. No entanto, não foi alcançada nenhuma concordância em relação a essas classificações. Três categorias de insuficiência hepática são freqüentemente citadas: hiperaguda, aguda e subaguda. Na insuficiência hepática hiperaguda, a duração da icterícia antes do inicio da encefalopatia é de 0 a 7 dias; na insuficiência hepática aguda, é de 8 a 28 dias; e, na insuficiência hepática subaguda, varia de 28 a 72 dias. O prognóstico para insuficiência hepática fulminante é muito pior que para a insuficiência crônica. No entanto, na insuficiência fulminante, a lesão hepática é potencialmente reversível, sendo as taxas de sobrevida de aproximadamente 50 a 85% (dependendo muito da etiologia da insuficiência hepática). Aqueles que não sobrevivem