Saussure e Hjelmslev
A mulher sente tudo isso quando gera um filho, ou dois... revive em seus filhos sua própria infância, reaprende o valor dos momentos e sentimentos mais simples.
Na realidade, o objetivo disso tudo o que estou escrevendo é repetir algo que você já sabe... que eu amo você! E que mesmo sendo tão pequenos e frágeis, e ainda protegidos pelo seu ventre, já amo esses dois garotinhos, tanto quanto amo a mãe deles...
A breve “lembrança” que descrevo abaixo, é somente uma forma de expressar e evidenciar algo que nos esquecemos à medida que crescemos e que você passará com seus filhos, mas que eu, tive a grande sorte de ter um dia vivenciado não só com a mãe, mas com você... que SEMPRE esteve comigo diante de minhas descobertas... principalmente das que nos esquecemos, a descoberta dos sentimentos e sensações desprovidos de raciocínio lógico e alimentados unicamente pelos sentidos em sua forma mais pura.
“Com os olhos arregalados, eu fixava as formas e as cores sob minhas mãos enquanto engatinhava no piso de ladrilhos. Toquei um tapete e ele me retribuiu ao toque. Tudo era vivo e brilhava.
Agarrei uma colher e comecei a batê-la contra uma xícara. Seu tilintar deliciava meus ouvidos. Gritei com toda a força! Então levantei os olhos e vi, acima de mim, uma roupa colorida. Levantaram-me e falaram amorosamente comigo. Era alguém pouco maior que eu. Mergulhado no carinho de minha irmã, meu corpo repousava no dela e eu era inundado de felicidade.
Um tempo depois, o ar fresco tocava meu rosto e eu engatinhava num jardim. A grama que pinicava minhas mãos e flores coloridas agigantavam-se à minha volta e me cercavam de novos aromas. Despedacei uma das flores e a mordi; minha boca se encheu de uma mensagem