Saude e serviço Social
Relembrando que no Brasil, a intervenção estatal só vai ocorrer no Século XX, mais efetivamente, na década de 30. Anteriormente, no século XVIII, a assistência médica era pautada na filantropia e na prática liberal. No século XIX, em decorrência Política social e política de saúde e no século XX, emergência de vários pensadores discutindo o papel que cabe ao estado na proteção social de milhares de trabalhadores que, no processo de industrialização capitalista, perderam a proteção do regime feudal para se tornarem trabalhadores livres. A corrente liberal clássica ou o liberalismo conservador de nossos dias postulam que o estado não deve intervir na economia, que as políticas sociais devem ter uma mínima atuação. Acreditam que o livre mercado, apenas com a sua capacidade regulatória, estado faz-se necessária para corrigir os seus efeitos nocivos, prover de seguridade social os segmentos sociais desprotegidos, diminuindo as desigualdades sociais. A política social é a forma pela qual o Estado tenta resolver o problema da transformação duradoura do trabalho não assalariado em trabalho assalariado. OFFE trabalha com 2 planos de analise teórica da política social: o plano estrutural e o plano da singularidade das políticas sociais que articulam e estabelecem relações no plano especifico do político. No plano estrutural, as políticas sociais estão ligadas ao estado capitalista e as suas determinações estruturais. As consequências dessas políticas não são determinadas pelo texto da lei ou pelos regulamentos, mas pelos conflitos sociais que são gerados.
A política social no Brasil tem como características seus reduzidos efeitos, baixos graus de eficácia e efetividade sociais, noção de estado de bem estar social e socialmente positivos, seja utilizados como sinônimo de minimização da pobreza, miséria e exclusão social.
A concepção de Welfare State de regulação no estado capitalista, que se expressa pela