Saude mental
A forma de abordagem do conteúdo relatada pelos alunos como a mais freqüente foi a aula expositiva (43%), seguido dos alunos que não responderam (36%), contudo, houve outras estratégias utilizadas, na medida em que alguns alunos (14%) as referiram.
Quanto ao enfoque dado ao tema no conteúdo das aulas, predominaram os seguintes em ordem decrescente: “problema psiquiátrico” (afirmado por 79%), “em adultos” (70.6%), “problema orgânico” (68.9%), “doença” (65.5%), “por influência do grupo” (60%), “em adolescentes”.
Esses dados são indicadores de que o conhecimento transmitido enfatizou a questão como uma doença de maior ocorrência entre os adultos, comprometendo o indivíduo como um todo (psíquico e físico), onde o grupo surge como indutor do uso. Além disso, o problema também foi relacionado aos adolescentes, aparecendo ainda a curiosidade e o hábito cultural como outros enfoques abordados. Felizmente, parece que os enfoques mais negativos atribuídos à questão do uso de álcool e drogas não foram tão enfatizados, ou talvez, a pessoa respondeu com base na opinião pessoal.
A respeito do que se compreende por conceitos de dependência química, tolerância e abstinência, a maioria das respostas estava correta. Assim, em relação a: 1) dependência química, 57% dos alunos responderam tratar-se de uma “necessidade da substância no organismo ou dependência física e/ou psíquica”; 2) tolerância, 36,2% referiram tratar-se de “necessidade de aumento da dosagem da droga/álcool para se obter o mesmo efeito”; 3) abstinência, 74,2% definiram-na como “interrupção do uso ou reações físicas e/ou psíquicas decorrentes
DISCUSSÃO
A amostra foi composta em sua maioria por mulheres com idade entre os 20 e 25 anos. Referentes aos conteúdos de álcool e drogas ministrado, 88% alunos afirmaram que esta temática está presente entre os temas curriculares, e que foram abordados nas disciplinas de Farmacologia e Enfermagem Psiquiátrica (38%), ministrado no Segundo e ou Terceiro