Saude Mental
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL
Andre Luiz Silva Santos– Turma731
Marcos Paulo Garcia De Azevedo– Turma731
Margareth Valle Sequeira– Turma731
Raquel Marinho Da Silva Werneck– Turma731
Rosana Brasil De Abreu Pereira– Turma731
Rio de Janeiro de 2014
CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
André Luiz Silva Santos
Marcos Paulo Garcia De Azevedo
Margareth Valle Sequeira
Raquel Marinho Da Silva Werneck
Rosana Brasil De Abreu Pereira
REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL
Trabalho de Grupo apresentado na Disciplina de Saúde Mental em Enfermagem ministrada pela Profª. Ms. Kátia de Moraes Jorge como complemento da Avaliação de P1.
Setembro de 2014
A humanidade convive com a loucura há séculos e, antes de se tornar um tema essencialmente médico, o louco habitou o imaginário popular de diversas formas. De motivo de chacota e escárnio a possuído pelo demônio, até marginalizado por não se enquadrar nos preceitos morais vigentes, o louco é um enigma que ameaça os saberes constituídos sobre o homem.
Na Renascença, a segregação dos loucos se dava pelo seu banimento dos muros das cidades europeias e o seu confinamento era um confinamento errante: eram condenados a andar de cidade em cidade ou colocados em navios que, na inquietude do mar, vagavam sem destino, chegando, ocasionalmente, a algum porto.
No entanto, desde a Idade Média, os loucos são confinados em grandes asilos e hospitais destinados a toda sorte de indesejáveis – inválidos, portadores de doenças venéreas, mendigos e libertinos. Nessas instituições, os mais violentos eram acorrentados; a alguns era permitido sair para mendigar.
No século XVIII, Phillippe Pinel, considerado o pai da psiquiatria, propõe uma nova forma de tratamento aos loucos, libertando-os das correntes e transferindo-os aos manicômios, destinados somente aos doentes mentais. Várias