Saude do idoso
a) Qual o instrumento que poderemos usar para mensurar a dor da Dona Marilda?
Dor é uma experiência única e pessoal. Não há linguagem padrão para descrições de dor, variando dentro de uma mesma família ou grupo cultural. Pode ser extremamente difícil para o paciente com doença avançada, encontrar uma linguagem que descreva sua dor não só por ser uma experiência sem semelhança com qualquer sensação prévia, como pela presença de seus componentes emocional, social e espiritual.
O controle da dor deve ser baseado em avaliação cuidadosa com elucidação das possíveis causas e dos efeitos deste sintoma na vida do paciente, investigando fatores psicossociais que possam estar influenciando e seu impacto, no paciente.
Uma anamnese completa e exame clínico são vitais e investigação laboratorial ou radiológica pode ser necessária.
Portanto por não existir um marcador biológico para mensurar sua intensidade, devemos utilizar estratégias que permitam quantificar e avaliar o resultado do tratamento proposto, muito embora o método mais acurado da evidencia de dor e sua intensidade seja a informação prestada pelo paciente de como ele a descreve e percebe.
b) Considerando a escala analgésica da OMS, e levando em consideração que ao exame a paciente apresentou uma dor intensa, cite 2 propostas farmacológicas e 3 não farmacológicas que poderemos utilizar?
A escolha do analgésico vai depender do tipo, da severidade e da intensidade da dor. O importante é que a administração dos analgésicos seja regular, pelo relógio, e não em caráter de necessidade (SOS).
Sendo assim, conforme relatado que a paciente apresenta uma dor intensa, independente disso e por não conter uso de medicação para dor, iniciaremos o esquema terapêutico farmacológico, respeitando as recomendações da OMS no qual ressalva que é importante seguir as três etapas sequenciais de analgésicos para um eficiente controle da dor. * O