saude do idoso
Segundo estudos epidemiológicos da população brasileira idosa, a problemática do idoso no Brasil apresenta-se como um desafio para a Saúde Pública, que está a exigir uma ação imediata no sentido de diminuir as desigualdades, tanto sociais quanto de saúde, nos diferentes estratos dessa população, proporcionando um amparo adequado do sistema público e previdenciário.
A promoção da saúde na velhice – que engloba programas com enfoques multifacetados em que o autocuidado, a integração social, a atividade física, o controle de hábitos nocivos à saúde, a utilização do tempo livre e a prevenção de incapacidades são fundamentos que estão compreendidos nos princípios da saúde para todos, da Organização Mundial da Saúde – é agregar vida aos anos e não agregar anos à vida. Os programas de prevenção pautam-se em medidas de diminuição dos efeitos das enfermidades que na maioria das vezes são crônicas, na intervenção rápida para deter o processo.
De fato, uma das estratégias da Promoção de Saúde para o atendimento aos idosos é a assistência no domicílio, onde o objetivo maior é a permanência do mesmo no seu habitat e a preservação de sua autonomia e independência, proporcionando, deste modo, uma melhor qualidade de vida e bem-estar desta população.
Ao estudarmos o envelhecimento, a abordagem familiar é de fundamental importância para compreender como o fenômeno acontece e influencia este grupo específico. Como surgem “efetivamente é de se desejar que aqueles que se interessam pelo estudo do envelhecimento e de suas causas e conseqüências possam aprofundar-se no estudo da família, habitat da pessoa humana, para um melhor conhecimento do idoso como um todo pessoal.
A família é a esfera íntima da existência que une por laços consangüíneos ou por afetividades os seres humanos. Como unidade básica de relacionamentos é a fonte primária de suporte social, onde se almeja uma atmosfera afetiva comum, de aquisição de competência e de