saude do idoso
Delirium por Bárbara Alves
Se vocês tiverem que escolher 1 doença geriátrica para aprender escolham o delirium, pois independente da especialidade que vocês fizerem vão se deparar com um paciente com delirium, e esse paciente merece um tratamento especial. É uma manifestação neuropsiquiátrica de uma doença orgânica que está acontecendo. Então o paciente vai ter um distúrbio psíquico causado por uma doença orgânica. Tem uma alta morbidade e mortalidade. Ela aumenta em 20% a permanência hospitalar e está presente em cerca de 49% das hospitalizações de idosos. Tem um gasto anual de aproximadamente US$ 6,9 bilhões/ano nos EUA, pois vai aumentar a quantidade e o tempo de internação e vai aumentar também mais custos no pós-alta e atenção por parte dos médicos. Muitas vezes é a única ou principal manifestação atípica de doenças físicas potencialmente graves, especialmente em idosos frágeis. Quanto mais frágil o paciente, maior as chances dele vir a ter delirium.
Conceito A American Psychiatric Association Diagnostic and Statistical Manual IV considera o delirium como uma “síndrome cerebral orgânica, sem etiologia específica, caracterizada por um distúrbio da consciência e da cognição que se desenvolve em um curto espaço de tempo”. Então o que vocês têm que guardar? Que é uma doença orgânica – que tem uma causa, ela se desenvolve em um curto espaço de tempo e vai haver um distúrbio da consciência e da cognição.
Epidemiologia Os pacientes hospitalizados na admissão esse índice chega a ser até de24%, então daqueles pacientes que dão entrada no pronto socorro, 24% dos idosos estão com um quadro de delirium e durante a internação aqueles pacientes que não desenvolveram delirium até 56% podem desenvolver na internação. Dos pacientes que internam na UTI mais de 80% deles vão ter delirium e das cirurgias a que dá mais delirium é a de fratura de fêmur o que vai exigir que o paciente ficasse mais acamado. Pacientes institucionalizados