Sarau da trindade
• Maria Eduarda regressa a Lisboa
Episódio de Sarau do Teatro da Trindade
• Ega e Carlos vão assistir ao sarau do Teatro da Trindade: - a oratória de Rufino - a declamação de Alencar - o recital de Cruges
• Guimarães interpela Ega, pedindo explicações sobre a carta do sobrinho Dâmaso
• Carlos dá uma tareia a Eusebiozinho
• Guimarães entrega o cofre de Maria Monforte a Ega para este o dar a Carlos ou à irmã (Maria Eduarda) Rua de S. Francisco
Teatro da Trindade
Largo da Abegoaria
Pelourinho (Hotel Paris)
Noite de Inverno
Focalização Interna
O episódio consta no capítulo VXI e caracteriza-se pela superficialidade dos temas das conversas, a insensibilidade artística, a ignorância dos dirigentes, a oratória oca dos políticos e os excessos do Ultra-Romantismo.
Este episódio tinha como objectivos, ajudar as vítimas das inundações do Ribatejo; apresentar um tema querido da sociedade lisboeta: a oratória; reunir novamente as várias camadas das classes mais destacadas, incluindo a família real; criticar o ultra-romantismo que absorvia o público e contrastar a festa com a tragédia.
Pararam à porta do Teatro da Trindade no momento em que de um coche saía um sujeito. Passou junto dos dois amigos sem os ver, mas Ega reconheceu-o. Carlos lembrou-lhe que era o tio do Dâmaso.
Ega e Carlos chegaram ao antessalão, quando ouvem um vozeirão, é Rufino. Carlos ficou junto com Teles da Gama, que não passara da porta.
No Teatro, cerravam-se “filas de cabeças, embebidas, enlevadas, atulhando os bancos de palhinha até junto ao tablado onde dominavam os chapéus de senhoras picados por manchas claras de plumas ou flores”.
No palco, Rufino, um bacharel transmontano, muito trigueiro, de pêra, alargava os braços, celebrava um anjo, “o Anjo da Esmola que ele entrevira, além no azul, batendo as asas de cetim…” Ega não compreendia muito bem, e questionou sobre que raio estava ele a falar, ao que um padre lhe