"O Sarau da Trindade" - "Os Maias"
Introdução:
Neste capítulo dá-se o importante episódio “Sarau da Trindade”.
O enredo atinge um ponto mais elevado, contribuindo para a mudança súbita dos acontecimentos.
O senhor Guimarães, torna-se instrumento de fatalidade sobre Carlos e Maria Eduarda quando entrega a Ega o cofre que Maria Monforte lhe confiara com a revelação do parentesco de Carlos e de Maria.
Resumo do episódio:
Ega convidou Carlos a ir ao sarau que se ia realizar no Teatro da Trindade a favor das vítimas das cheias.
Carlos aceitou, ouviu a atuação de Cruges tocando ao piano a Sonata Patética de Beethoven, assistiu ao triunfo de Alencar que recitou um poema da sua autoria, dedicado á Democracia.
No botequim, por intermédio de Alencar, Ega conheceu o Sr.Guimarães, que tinha mostrado vontade de falar com Ega, pois sentia-se atingido pelas declarações do sobrinho, na carta que Ega redigira e o fizera assinar, fazendo-o confessar que tinha tendência hereditária para se entregar á bebida. Dâmaso alegara que assinara a carta sob coação, mas sabendo que era mentiroso o Sr.Guimarães desejava que Ega declarasse que não o considerava um bêbedo.
Carlos tendo visto Eusebiozinho a sair do sarau, foi atrás dele, ocorrendo um desacato pela intervenção que tivera no Jornal da Corneta.
No regresso a casa, Carlos e Ega desencontraram-se, Ega ia com Cruges pela Rua Nova da Trindade quando o Sr.Guimarães o chamou.
Maria Eduarda tinha entregado um cofre ao Sr.Guimarães que continha documentos importantes, como estava de partida pediu a Ega que entregasse o cofre ao Carlos ou a Maria Eduarda.
Perante o espanto de Ega, Sr. Guimarães revelou que Maria Eduarda e Carlos são irmãos.
Ega decide contar a novidade a Vilaça, para que seja este a dar a notícia a Carlos.
Conclusão:
Com a revelação de que Carlos e Maria Eduarda são irmãos, a ação aproxima-se do desenlace trágico
Crítica presente no capítulo:
A família real não esta presente no teatro em homenagem das vítimas das