Sarampo
Em meados do século XIX a Mycobacterium leprae foi exposta pelo norueguês
Amauer Hansen. Conhecida desde a época de Jesus como Lepra e atualmente como Hanseníase, é uma doença infecciosa e crônica, a mudança que ela provoca na pele e nos nervos periféricos, torna seu diagnóstico bem mais fácil. Por ser uma doença tão antiga e muito prevalente em nosso país, nos despertou grande interesse em aprofundar no assunto.
No Brasil , a doença é bastante predominante , numa classificação mundial feita por uma pesquisa em janeiro de 2002, ficamos em segundo lugar no ranking entre os países que mais possuem casos de Hanseníase, ficando atrás apenas da Índia.
Vale ressaltar que no número de casos possuímos menos que na Índia, porém na prevalência foi analisado 1 caso a cada 10.000 habitantes. Obtivemos um resultado de 4.6/10.000 hab. ficando na frente da Índia que possui 3.8/10.000 hab.
De acordo com o Ministério da Saúde, define-se como caso de hanseníase para tratamento, quando um ou mais dos seguintes achados encontram-se presentes: lesão de pele com alteração de sensibilidade, espessamento de tronco nervoso ou baciloscopia positiva na pele. A avaliação da função motora de grupos musculares específicos deve ser feita principalmente nos pacientes em tratamento, com a finalidade de detecção precoce de incapacidades. Sequelas bem definidas podem ser encontradas já no período do diagnóstico tais como paralisia do nervo facial, paralisia do nervo zigomático,exposição da córnea, mão caída, pé caído,etc.
A baciloscopia é o exame mais usado no diagnóstico, é feito de maneira simples, na qual o material usado para exame são raspados de tecido dérmico nos lóbulos da orelha e do cotovelo e também em lesões características da doença, possuindo um baixo custo.
A Hanseníase possui algumas formas clínicas dentre elas, a Hanseníase
Indeterminada(HI) é caracterizada por aparecimento de manchas hipocrômicas e perda de sensibilidade; Hanseníase