Saponificação

Introdução
As referências mais antigas aos sabões são do início da Era Cristã. 0 sábio romano Plínio, menciona a preparação de sabão a partir do cozimento do sebo de carneiro com cinzas de madeira. O médico grego Galeno, 130-200 D.C., também descreve uma técnica segundo a qual o sabão podia ser preparado com gorduras e cinzas, apontando sua utilidade como medicamento para a remoção da sujeira corporal e de tecidos mortos da pele. O alquimista árabe Geber, também menciona o sabão como agente de limpeza.
No ano de 1201, a indústria de sabão foi introduzida na França. Em seguida se instalou na Inglaterra e futuramente na América do Norte onde o sabão era fabricado artesanalmente até 1801. No Brasil, a indústria de sabões data da segunda metade do século XIX. Em 1791, Nicolas Leblanc (1742-1806) concluiu o desenvolvimento do método de síntese de barrilha, carbonato de sódio, a partir da salmoura, solução de cloreto de sódio.

Saponificação

É uma reação que produz o sabão.
É a reação de hidrolise básica de um tri-éster de acido graxo e glicerol.

Subproduto da fabricação do Sabão.
É um umectante, substancia que umedece a pele.
Utilizado na fabricação do explosivo nitroglicerina.
Os sabões e detergentes são formados de duas cadeias: uma apolar, capaz de interagir com a gordura, e uma apolar que interage com a água.
Quando lavamos um prato sujo de óleo a cadeia apolar forma o que os químicos chamam de micela, uma gotícula microscópica de gordura envolvida por moléculas de sabão.

Emulsificação é o processo de formação dos micelas, o sabão atua como emulsificante.
O emulsificante fez com que o óleo se disperse na água.
Os detergentes sintéticos só se diferenciam na estrutura da molécula.