Saponificação
Após a adição da base forte KOH ao triglicerídeo seguido por aquecimento brando em meio aquoso, houve a formação de um sabão mole, isto é, um sabão líquido de aspecto viscoso cuja formação foi comprovada adicionando uma alíquota do mesmo em um tubo de ensaio com água seguida por agitação, onde se pode notar a formação de espuma na superfície do líquido.
DESENHO DO TUBO 1
B) Obtenção de um sabão insolúvel
Quando se adicionou a solução de CaCl2 no sabão observou-se prontamente a formação de grandes glóbulos esbranquiçados densos que precipitaram no tubo de ensaio, em outras palavras, após a adição de cloreto de cálcio houve a formação de um sabão insolúvel. O mesmo aconteceu quando se adicionou uma solução saturada de NaCl ao sabão mole, entretanto nesse caso houve a formação de pequenos grânulos de modo que o precipitado tinha um aspecto menos denso que o primeiro como pode ser observado nas figuras abaixo.
DESENHO DOS TUBOS 2 E 3
C) Obtenção de ácidos graxos insolúveis
Ao se adicionar HCl concentrado ao sabão logo após a terceira gota já foi possível notar a formação de agregados amarelados sobre a superfície do líquido como esquematizado abaixo.
DESENHO DO BÉQUER VISTO DE CIMA.
D) Obtenção de emulsão
Quando se agitou a suspensão triglicerídeo/sabão observou-se na mistura a formação de pequenas gotículas no líquido que passou a ter uma única fase, ou seja, houve a emulsificação da mistura triglicerídeo/sabão.
DESENHO TUBO DE ENSAIO 4
Discussão
Pode-se assumir que a reação de saponificação foi completa uma vez que houve a formação de espuma no tubo de ensaio 1 indicando deste modo a presença de um agente tensoativo no meio, ou seja, o sabão.
Em relação a formação de sabão insolúvel notou-se a precipitação de compostos esbranquiçados nos dois tubos de ensaio, entretanto com aspectos físicos diferentes.
Quando adicionado CaCl2 foi observado um precipitado bem denso que nada mais era