Santo agostinho

SANTO AGOSTINHO
VIDA - Fabio
Filósofo e padre da Igreja. Filho de mãe cristã (Mônica, santificada pela Igreja) e de pai pagão, não é batizado. Menospreza o cristianismo até que, aos dezoito anos, enquanto estuda em Cartago, ao ler o Hortênsio de Cícero, inicia uma procura angustiada da verdade. Após uns anos de adesão ao maniqueísmo, converte-se primeiro a esta doutrina no ano de 374 e posteriormente ao cepticismo. Professor de Retórica em Cartago e depois em Milão. Nesta última cidade (384) conhece as doutrinas neoplatónicas; isto, mais o contacto com Santo Ambrósio, bispo da cidade, predispõe-no a admitir o Deus dos cristãos. Pouco a pouco se apercebe de que a fé cristã satisfaz todas as suas inquietações teóricas e práticas e entrega-se inteiramente a ela; é batizado em 387. Passa por Roma e regressa à sua Tagaste natal, na costa africana, onde organiza uma comunidade monástica. Ordenado sacerdote em 391, quatro anos mais tarde é já bispo de Hipona, cargo em que desenvolve uma atividade pastoral e intelectual extraordinária até à sua morte.
Foi escolhido pelo povo para enfrentar os Maniqueus, grupo o qual fazia parte na adolescência.

INFLUÊNCIAS – A definir
Platão e Sócrates

OBRAS - Renata
As Confissões
A sua obra de mais interesse literário, são um diálogo contínuo com Deus, em que Santo Agostinho narra a sua vida e, especialmente, a experiência espiritual que acompanha a sua conversão. Esta autobiografia espiritual é famosa pela sua introspecção psicológica e pela profundidade e agudeza das suas especulações.
A Cidade de Deus
A sua obra mais ponderada, Santo Agostinho adopta a postura de um filósofo da história universal em busca de um sentido unitário e profundo da história. A sua atitude é sobretudo moral: há dois tipos de homens, os que se amam a si mesmos até ao desprezo de Deus (estes são a cidade terrena) e os que amam a Deus até ao desprezo de si mesmos (estes são a cidade de Deus). Santo Agostinho insiste na impossibilidade de o Estado