santo agostinho
Agostinho à Rousseau
Resumo: O presente artigo objetiva discutir como o conceito de infância foi se constituindo ao longo da história, no período de Santo Agostinho á Rousseau, a partir de estudos de autores, como Andery, Ariès, Gagnebin, Heywood,
Kuhlmann Jr e Fernandes, Oliveira, Rousseau, entre outros, sobre as ideias que perpetuaram o pensamento da infância. Trata-se de uma discussão teórica que problematiza o conceito de infância no bojo da história e do pensamento filosófico, a partir de uma revisão crítica da literatura. A criança que projetamos hoje é fruto das transformações da nossa sociedade. A cada mudança na forma de pensar, agir, na cultura, a criança ganha uma nova imagem, mas esse ganho não elimina as imagens anteriormente construídas. As transformações não acontecem de maneira isolada, e assim também são as representações da infância, que mesmo no movimento histórico de transformação social, ainda traz muitos fragmentos das representações do passado.
Palavras-chave: Infância. Santo Agostinho. Jean Jacques Rousseau. História.
Pensamento filosófico.
Bárbara Carvalho Marques
Toledo Lima
Mestranda do Programa de PósGraduação em Educação da
Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Bolsista CAPES/
Prosup I. barbara_mt@yahoo.com.br Heloisa Helena de Oliveira
Azevedo
Doutora em Educação pela
Universidade Metodista de
Piracicaba. Atua na Faculdade de Educação/Programa de PósGraduação em Educação da
Pontifícia Universidade Católica de
Campinas
hazevedo@puc-campinas.edu.br
Introdução: o conceito de infância
Século XXI. De qual criança falamos hoje? Como a sociedade atual a concebe? Como formulamos nossa concepção de criança?
Há apenas uma maneira de conceber a criança? Todas as crianças vivem sua infância da mesma maneira, em qualquer contexto histórico e cultural?
As questões apontadas nos parecem instigantes e nos servirão como norte de discussão para este artigo, que objetiva