Santo Agostinho - Providencialismo
Santo Agostinho - providencialismo.
Kelly Pinheiro Lira
Santo Agostinho: Providencialismo Santo Agostinho de Hipona foi um importante bispo cristão, e também um renomado teólogo. Era filho de um pai que era pagão e sua mãe seguia o cristianismo. Logo, em sua formação, ele teve forte influência sobre um sistema religioso que une elementos pagãs e cristãs. Nos primeiros anos, Agostinho sofreu forte influência do maniqueísmo, uma filosofia religiosa fundada por Maniqueu que dividia o mundo simplesmente ente Mal, Diabo e Bem, Deus e pelo neoplatonismo que era direcionado para os aspectos espirituais e cosmológicos do pensamento platônico. Em 387, sobre insistência de sua mãe e também pelos seus próprios estudos sobre neoplatonismo que o estava redirecionando a este sentido, Agostinho tornou-se cristão e desenvolveu suas próprias teorias, abordagens sobre teologia, filosofia e uma série de métodos distintos. Agostinho se envolveu em vários debates teológicos a fim de manter a ortodoxia do cristianismo e em cada debate pode-se dizer que contribuía de algum modo para a transformação de seu próprio pensamento e essas transformações mais tarde serão bem visíveis. Ele passa a discutir algumas coisas que o separa dos ideais maniqueístas mas não conseguiu se desfazer completamente disto, um exemplo disso pode ser a controvérsia pelagiana que o permitiu desenvolver seus pensamento quanto ao livre arbítrio, graça e pecado original. Pelágio, dizia que a salvação depende única e exclusivamente do homem, ou seja, este enfatizava o livre arbítrio. Aqui o homem por vontade própria pode chegar até Deus. Agostinho se opunha, dizia que a salvação depende da vontade de Deus, porque depois da queda do Éden o homem se corrompeu e que o livre arbítrio só pode levá-lo a escolher o pecado e o mal. Somente pela graça o homem pode ser salvo. "Mas esta graça, sem a qual nem as crianças nem os adultos podem ser