Escravidão
Providencialismo:
O Providencialismo refere-se à criação segundo essa, Deus governa todos os acontecimentos do Mundo e da vida humana, com uma sabedoria inerente aos seus eternos desígnios. Segundo o providencialismo que está em vigor na Idade Média, Deus que tudo dirigia e nada deixava ao acaso, criou Adão, “Homem Perfeito”, fazendo descender dele toda a humanidade. E se nem todos os homens falavam a mesmo a língua ou tinham os mesmos rituais religiosos, devia – se ao facto de a humanidade estar marcada, pelo pecado. Porém, para o pensamento cristão, todos esses seres eram humanos, merecedores de receberem a palavra de Deus e o sacramento do baptismo que a todos liberta. Devido a mais concepções, imagina-se que a curiosidade e o assombro com que os navegadores europeus enfrentaram os novos povos. Puderam então constatar que a existência de “monstros humanos” não passava de uma fantasia. Segundo Cristóvão Colombo, os índios eram “muito bem constituídos, com corpos muito perfeito e excelentes caras”. Na opinião de Pêro Vaz de Caminha, os indígenas eram como “pardos, maneira d’avermelhadas, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos”. Nas regiões da Serra Leoa e da Guiné, merecem reparo a nudez, a poligamia, a pontual antropofagia e o animismo. Do encontro de povos ao confronto de culturas foi breve o passo. Testemunhou vários dão-nos conta do olhar desconfiado e hostil com que o Outro via o Europeu. Na África Ocidental, os Negros atribuíam à presença branca os efeitos negativos da guerra e da miséria. No Japão, encaravam – se o Portugueses com estranheza, devido á sua falta de maneiras e ao modo de vida errante.
Racismo: