Saneamento
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), “saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem estar físico, mental e social”. Portanto, o saneamento não se restringe ao abastecimento de água limpa e a coleta e tratamento do esgoto sanitário, sendo um conjunto de ações que também inclui a coleta de lixo e a limpeza das vias públicas, proporcionando, assim, um ambiente saudável para os habitantes.
A ausência de saneamento básico é detectada em vários países, inclusive nos desenvolvidos. Conforme dados do Relatório do Desenvolvimento Humano de 2006, realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), aproximadamente 2,6 bilhões de pessoas no mundo não são atendidas pelos serviços de saneamento, sendo os africanos e os asiáticos os mais afetados: 1,635 bilhão de pessoas.
Esse processo reflete nas taxas de mortalidade infantil, pois a falta de saneamento pode provocar a transmissão de doenças, contaminação de alimentos e de água, sendo que as crianças são as principais vítimas. A OMS estima que 6% de todas as doenças no mundo são causadas por consumo de água não tratada e pela falta de coleta de esgoto. Entre elas estão: hepatite A, febre tifoide, malária, diarreia, cólera, febre amarela, amebíase, etc.
Mais de 15 milhões de pessoas morrem em todo o mundo por doenças infecciosas originadas pela falta de saneamento, segundo a OMS. Esse é um tema tão importante que está relacionado entre as Metas de Desenvolvimento do Milênio (conjunto de