Saneamento

O saneamento surge de forma espontânea na história humana, já que está diretamente relacionado com a qualidade de vida e a saúde de uma determinada população. A OMS define saneamento como o controle de todos os fatores do meio físico do homem que exercem ou podem exercer efeito deletério sobre seu bem estar físico, mental ou social. Assim, saneamento é o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água potável, de esgotamento sanitário, de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.
O sistema abastecimento de água -- dividido em captação, adução, tratamento, reservação e distribuição – possibilita que água potável chegue à população. Após o uso, a agua volta ao sistema na forma de esgoto para que seus poluentes sejam removidos. A drenagem urbana é o gerenciamento da água da chuva que escoa no meio urbano, se relaciona com o manejo de aguas pluviais, que cuida do transporte, retenção, tratamento e disposição final das águas das chuvas. Já o gerenciamento de resíduos sólidos deve minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados um manejo adequado.
Todos esses processos se relacionam de forma direta e para a otimização do saneamento cada um deve ser gerenciado da melhor forma possível. O Brasil possui uma legislação eficaz que gere o saneamento, porem não é executada. O saneamento não é eficiente e não e não abrange toda a população. Em grandes periferias, onde o saneamento não existe, podem-se observar os graves efeitos sociais e econômicos da sua ausência.