Saneamento Básico
Em 1977 houve novo convênio entre as duas instituições, desta vez ficando a cargo do IBGE não só a coleta, como também a investigação, o planejamento e a apuração dos dados, ou seja, todos os estágios da pesquisa. Nesse mesmo ano ficou decidido que a periodicidade da pesquisa seria trienal, embora esta não tenha ocorrido em 1980 e 1983.1
Em 1988 ocorreu uma profunda reformulação na metodologia da PNSB, pela análise dos erros e acertos das pesquisas anteriores e pelas várias sugestões dadas por entidades, instituições de pesquisas, técnicos, pesquisadores e informantes. No ano seguinte, foram coletados dados sobre o abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e coleta de lixo.1
Em 1999, uma parceria feita entre o IBGE, a Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República (SEDU/PR), a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) e a Caixa Econômica Federal, com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), possibilitou a obtenção de recursos para a PNSB realizada em 2000, com metodologia e variáveis ligeiramente diferentes da pesquisa realizada em 1989, inclusive com a inclusão de um questionário de drenagem urbana.
Pela comparação dos resultados obtidos na PNSB 2008 com aqueles levantados pela PNSB 2000, foi possível constatar uma melhora nos serviços de saneamento básico prestados em todo o país. O fato de quase 100% dos municípios brasileiros possuírem manejo de resíduos sólidos, à exceção de dois, e o aumento de 21,5% na prestação do serviço de drenagem urbana demonstram avanços nestes oito anos, um acréscimo de mais 929 municípios.3
Por outro lado, nesse mesmo período houve um aumento de apenas 6,7% nos municípios com rede coletora de esgoto, o que ainda deixa 2.495 cidades