samambaias
Samambaias. Foto: Bildagentur Zoonar GmbH / Shutterstock.com
As samambaias formam um grupo numeroso e muito diversificado, habitantes principalmente dos trópicos.
De acordo com a morfologia dos esporângios, são classificadas em eusporangiadas ou leptosporangiadas.
Eusporangiadas: Com exceção das samambaias leptosporangiadas, todas as plantas vasculares possuem eusporângios, que são células que originam o esporângio e possuem várias camadas de células. Neste grupo encontramos as Ordens Glossales e Marattiales.
Leptosporangiadas: A maioria das espécies compõe a Ordem Filicales, com cerca de 10.500 espécies. São homosporadas.
O esporófito é formado por folhas do tipo megafilo bem desenvolvido, arranjando-se de forma pinada, presas pelo pecíolo. Os rizomas possuem tricomas.
Na parte inferior da folha encontramos os esporângios, que se agrupam formando os soros, que podem ser protegidos pelo indúsio, que seca e dispersa os esporos bissexuados.
Os gametófitos são de vida livre e dependentes de água. Os espermatozóides são multiflagelados.
O protalo é o gametófito desenvolvido, possui rizóides e produz anterídios e arquegônios na sua região ventral.
O gametófito fecundado desintegra quando o esporófito formado se desenvolve. Na samambaia, o esporófito é a geração duradoura.
Podemos encontrar também samambaias aquáticas que são as únicas heterosporadas. As estruturas reprodutoras chamam-se esporocarpos, possuem formato de feijão e produzem soros. As folhas com tricomas flutuam na superfície da água e o rizoma cresce no solo úmido.
Conseguimos visualizar este estágio, parecem micro bolinhas marrons pulverulentas, na parte inferior das frondes das avencas e samambaias. esporos tem a metade do número cromossômico (n) do esporófito (2n) e quando são dispersados e encontram condições favoráveis no solo ou sobre outras plantas irão germinar, desenvolvendo estruturas parecidas