Samambaias
As samambaias formam um grupo monofilético de plantas vasculares sem sementes que se caracterizam principalmente pela origem lateral de suas raízes. Representam aproximadamente 4% de toda diversidade das plantas vasculares, podendo ser encontradas em todo o mundo.
Algumas formas de utilização das samambaias:
As samambaias são muito utilizadas em decorações, alguns estudos dizem que as elas são capazes não só de filtrar impurezas do ar, como também de remover mercúrio e arsênico do solo. Diversas espécies de samambaias tem sido usadas como indicadoras do tipo de solo e de ambientes perturbados, indicando o nível de conservação destes, assim, muitas espécies podem ser importantes em estudos de monitoramento ambiental. Pois, as samambaias são plantas independentes de polinizadores e dispersores para sua reprodução, são sensíveis a variações ambientais e em sua maioria encontram-se adaptadas a microambientes específicos, constituindo assim um importante banco de dados das características dos ambientes onde ocorrem, indicando que os efeitos sofridos na sua capacidade de colonização e distribuição espacial podem ser atribuídos diretamente aos fatores ambientais Tornando o grupo tecnicamente interessante para os estudos dos efeitos antrópicos de impactos na estrutura dos ecossistemas.
Algumas samambaias também são utilizadas como alimentos na forma de refogados, como por exemplo, chá e saladas, se tornando em algumas regiões prato típico.
As samambaias também são encontradas na medicina. Por exemplo a Dryopteris filix-mas é uma samambaia que tem como usos tradicional tratar a gripe, meningite, pneumonia, resfriados, sarampo, vermes. As propriedades medicinais dessa planta são adstringente, anti-helmíntico, febrífugo, vermífugo. Nesse caso as raízes da samambaias são usadas para paralisar os músculos de parasitas, de forma que eles se soltem do corpo. Porém a planta e toxica e irritante. A samambaia-cabeluda (Uertensia pectinata) é usa