Salto em distância
A prova tem uma longa tradição e apareceu pela primeira vez nos Jogos Olímpicos antigos como parte integrante do pentatlo. Na antiguidade, os atletas saltavam com halteres nas mãos, para ajudar no balanço e elevar o momento. Chionis de Esparta foi o atleta mais bem sucedido dos Jogos Olímpicos antigos, que ficou famoso pelo seu salto de 7,05 m.
O salto em comprimento esteve presente em todas as edições de Jogos Olímpicos da era moderna. O primeiro campeão olímpico de salto em comprimento foi o estado-unidense Ellery Clark, que venceu a prova com um salto de 6,35 metros. O evento de senhoras surgiu pela primeira vez nos Jogos de 1948. A primeira vencedora foi Olga Gyarmati da Hungria.
Desde Atenas 1896 até hoje, o recorde de salto em comprimento evoluiu bastante. Em 1896, o recorde era de 6,35 metros (cerca de três carros e meio); hoje em dia é de 8,95 metros (cerca de cinco carros), reflectindo a evolução da táctica de salto dos competidores.
O record do mundo de salto em comprimento pertenceu a Bob Beamon (EUA) durante 23 anos, com a marca de 8,90 m, obtida nos Jogos Olímpicos de Verão de 1968, realizados no México. O salto foi obtido em altitude, com 2 m/s de vento traseiro e foi superado apenas em 1991, por Mike Powell que alcançou a marca de 8,95 m e mantém o actual record.
Alguns atletas lusófonos de destaque no salto em comprimento são Maurren Maggi (campeã olímpica em Pequim 2008 com 7,04m), Carlos Calado, Naide Gomes, Nélson Évora e Jadel Gregório. Carl Lewis ganhou a medalha de ouro em quatro jogos olímpicos consecutivos (1984 a 1996). Jesse Owens ganhou a prova nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936 em Berlim, com a ajuda dos conselhos do alemão Lutz Long, que acabou por arrecadar a medalha de