SALMOS ESPIRITUALIDADE EM CADA NOTA
Philip Yancey, no livro "A Bíblia que Jesus lia", diz que o livro de Salmos transformou sua visão espiritual e sua concepção acerca do relacionamento com Deus , porém o seu foco questiona as “contradições” trazidas em um dos livros mais famosos da Bíblia. Assuntos como vingança e aniquilação dos inimigos são declamados nos versos, assim como grandes atribuições ao Senhor, nenhum mal os alcançará! O próprio Jesus refutou Satanás com palavras assim, Yancey diz que os salmos são as palavras mais humanas da Bíblia. Deus deve ter deixado isto na sua Palavra para mostrar as orações, desejos, anseios e vontades dos homens, da maneira que é o relacionamento com Deus. Nem sempre os homens estão certos, mas isso faz parte do relacionamento, expressar o sentimento na ocasião, entregar tudo ao Senhor. Os autores dos Salmos tinham esse grande relacionamento com Deus, expressavam tudo por meio da fé, dos louvores até os assuntos mais profundos. Esta é a diferença na vida deles.
“A Bíblia que Jesus Lia” faz duas perguntas a respeito dos salmos muito interessantes: Primeiro, “Por que 150 salmos? Será que 25 não conseguiriam abordar o conteúdo descrito em 150?”. Se todos eles tratam da mesma coisa, a montanha russa das emoções humanas, por que ficar repetindo isto por 150 capítulos? Não corre o risco de ser tornar enfadonho?”. Segundo: “Por que existem salmos tão contraditórios? “O poder pertence a Deus, e a ti, Senhor, pertence o amor.” (Sl. 62) Como explicar isto para Jó? Como podem existir salmos tão diferente um logo após o outro, como é o caso dos salmos 22 e 23? Existe neles um enorme contraste! “Deus meu, Deus meu, por que me desamparastes?” (Sl. 22) – “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”. (Sl. 23). E ainda: “Meu Deus, eu clamo de dia, mas tu não me ouves”. (Sl. 22) – “Certamente que bondade e misericórdia me