Salario Minimo

A Crítica
Salário Mínimo no Brasil 23 de Dezembro de 2013
Foi aprovado o novo salário mínimo de R$724 que passará a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2014. O aumento nominal foi de 6,8%, mas em termos reais, isto é, descontada a inflação de 2013 - prevista para 5,8% - o aumento foi de 0,93%. O valor nominal do aumento, de R$ 46 não parece ser muita coisa, mas significa muito para quem depende de um salário mínimo para sobreviver. Esse salário, sabemos, não é o adequado para garantir um nível razoável de qualidade de vida. De acordo com o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo ideal no Brasil deveria ser de R$ 2.685,47. Por isso muita gente se pergunta: se esse salário é de sobrevivência, por que ele é tão baixo? Por que não aumentá-lo para um nível que garanta um nível razoável de qualidade de vida?
Há muitos aspectos inerentes ao salário mínimo, os quais, obviamente não seriam possíveis discutir aqui, mas vamos a um panorama geral.
Resumo: A pergunta que se faz é "como fazer para distribuir essa riqueza gerada", que é também desigual entre as regiões, boa parte do povo não quer saber de se qualificar, o empresário só pensa em explorar o trabalhador, o governo em cobrar impostos elevadíssimos. Temos um sistema bancário covarde, que só pensa em obter lucros abusivos, mesmo que isso seja prejudicial para todos. O salário mínimo é reflexo da conjuntura econômica que vivemos, é o termômetro, para alguns empresários/prefeituras é muito alto, para os que recebem é muito baixo. Criou-se uma cultura de exploração, que é muito difícil de mudar, levará décadas. Passa pela mudança do ambiente bancário, onde se tenha crédito que possibilite fomentar o desenvolvimento, criação de infraestrutura econômica pelos governos, reforma fiscal, onde se priorize a tributação direta e não mais na produção, extermínio das taxas abusivas do DETRAN. Formação e capacitação de mão de obra, ou seja, um ambiente econômico amigável