sagrado e profano
À partir destes dois modos-de-ser no mundo – sagrado e profano – segue-se então para a análise da manifestação do sagrado, que se dá pela experiência religiosa, e em diversos outros modos-de-ser do homem diante o Universo. Mircea Eliade, então, relaciona a manifestação do sagrado ( experiência religiosa ) como fundante para a experiência do mundo como mundo. Descreve a questão da espacialidade, a temporalidade, a sacralidade da Natureza ( morada do ser ) e a existência humana e a vida santificada. Aqui se percebe a análise fenomenológica que faz recorrendo aos primórdios da experiência humana, tanto existencial quanto coletiva, aproximando sua descrição comparativa a níveis ontológicos do homem.
O espaço para o homem religioso, não é um espaço qualquer e homogêneo, mas há diferenças fundamentais entre um espaço sagrado e os não sagrados. Assim, se constitui então dois tipos de espaço: o sagrado – que é real e que existe , e o profano – com o resto e extensão. Como a primeira experiência do homem é estar no mundo, desta mesma maneira a manifestação do sagrado se funda ontologicamente no mundo. Já o espaço profano é homogêneo e neutro, é geometricamente dividido sem preocupações vivênciais. Resumindo, o espaço sagrado é o que permite o homem que se obtenha um ponto de referência a sua