Répteis
Outra adaptação importante à vida no ambiente terrestre é fecundação interna, independente da água, na qual os gametas (ficam protegidos das influências do meio externo. Alguns lagartos e cobras peçonhentas podem ser ovovivíparos (o ovo é posto pela fêmea depois de permanecer durante um certo tempo do desenvolvimento do embrião dentro do corpo da mãe) ou vivíparos (o desenvolvimento do embrião ocorre totalmente dentro do organismo da fêmea).
Além disso, os répteis possuem órgãos respiratórios internos,o que também contribui para protegê-los contra a desidratação.
Acredita-se que os primeiros répteis tenham evoluído a partir de anfíbios primitivos, há mais de 250 milhões de anos. Durante a Era Mesozóica, uma enorme quantidade de espécies habitava o planeta. Havia uma grande diversidade de formas, tamanhos e hábitos. Existiam desde pequenas espécies até algumas gigantescas, como certos dinossauros, com mais de 20 metros de comprimento.
Os répteis, assim como os peixes e os anfíbios, são animais ectotérmicos,ou seja, dependem de uma fonte de calor externa para manter a temperatura de seus corpos.
Por isso, costumam procurar lugares ensolarados e quentes, como a superfície das rochas, até se aquecerem. Quando seu corpo ultrapassa a temperatura ideal, por volta de 37o, abrigam-se em lugares de sombra ou entram na água.
A ectotermia geralmente limita a distribuição dos répteis às regiões de climas quentes. Porém, algumas espécies vivem em regiões de clima temperado, hibernando