rousseau

1963 palavras 8 páginas
O contrato social de Jean-Jacques Rousseau introdução O pacto social supõe um processo que garante a segurança do indivíduo ao privilegiar a comunidade. Uma sociedade política, regida por leis e fundada em um acordo universal e invariável, que beneficia todos igualmente, e organizada com base em deveres mútuos privilegiando a vontade coletiva (Livro I, Cap. VI).
Ao fazer a leitura da obra depreende-se que em “O contrato social” Rousseau discorre detalhadamente sobre várias questões relacionadas aos ideais do iluminismo e que fizeram dele antecipador de Kant e precursor de Marx. Neste trabalho, contudo destacar-se-ão as ideias pertinentes ao estado de natureza, ao direito do mais forte, ao pacto social propriamente dito, à soberania, ao Estado civil, à lei, às formas de governo, às eleições e aos sufrágios.
A questão que se coloca é a seguinte como preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem-estar da vida em sociedade?
Segundo Rousseau, isso seria possível através de um contrato social, por meio do qual prevaleceria a soberania da sociedade, a soberania política da vontade coletiva.
A partir disso, tenta-se compreender o paradoxo da liberdade política em “O contrato social”, que está em como fazer com que todos os homens vivam a liberdade e ao mesmo tempo abram mão de seus direitos em favor da liberdade coletiva e aceitem o pacto social.
Uma maneira eficiente que se encontrou na pesquisa de tratar o paradoxo é partir da importante distinção que Rousseau estabeleceu entre submeter-se à vontade de um homem, ou de um grupo de homens, e submeter-se à vontade geral, ou seja, à vontade do corpo político como um todo.
Este trabalho propõe-se a: mostrar como o conceito de contrato se articula com a moral e a política no Contrato Social de Rousseau; levantar os motivos que fizeram de
O Contrato a saída que permite a atenuação dos males surgidos da ruptura em relação ao estado de natureza

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