Á SOMBRA DO FRACASSO ESCOLAR: A PSICOLOGIA E AS PRATICAS PEDAGÓGICAS”.
3° ANO PSICOLOGIA
FICHAMENTO DO TEXTO: “Á SOMBRA DO FRACASSO ESCOLAR: A PSICOLOGIA E AS PRATICAS PEDAGÓGICAS”.
AUTOR: MARIA CECÍLIA CORTEZ CHRISTIANO SOUZA
O conceito de fracasso escolar entrou em evidência na década de 70 e inicio de 80, quando no processo da redemocratização do país a sociedade civil começou a preocupar-se com a evasão escolar e a repetência no ensino fundamental. A escola conseguia reter os alunos por pouco tempo e mesmo os analfabetos não eram discriminados até mais ou menos 1920.
Em 1990 procuraram localizar o fracasso escolar no professor, no método, na família e na criança. O fracasso então estava relacionado ao medo dos cidadãos mais humildes igualarem seus conhecimentos. Os estrangeiros discriminavam os brasileiros como preguiçosos e inaptos incluindo os negros.
A psicologia educacional inicialmente retirou da escola crianças com déficit de intelectual, os mais lentos e inativos. A educação tradicional tinha o aluno como incompleto, ignorava o saber que ele “trazia” e exercitava a memorização. O conhecimento psicológico e metodológico recebidos no curso normal não devia ser aplicado. Apesar de tudo, esses mestres na grande maioria foram eficazes mesmo impondo mais do que seduzir e sugerir.
Até a década de 60 os exames de admissão para o ensino secundário eram chamados de massacre dos inocentes devido a disputa pela vaga. Levou mais ou menos quarenta anos para a instauração da escola obrigatória de 8 anos e a garantia de todos do direito de uma educação fundamental que incluía o antigo ginásio, através da lei 5692/71.
A escola com a nova Lei passa a ter uma clientela mista, e com a promoção automática os professores perderam a autoridade mas ao mesmo tempo assumiram o dever de acolher alunos que já não esperam muito da escola. O professor continua sendo alvo de culpa pelo fracasso escolar apesar das classes superlotadas, péssimas condições de trabalho, falta de formação continua e etc. Nos anos