Rousseau
Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra, Suíça, em 1712 foi filósofo, jurista, teórico político e um grande compositor musical. Não conheceu a mãe, pois ela faleceu no momento do parto, no entanto, foi criado pelo pai até os 10 anos de idade.
Em 1722, outra tragédia familiar acontece na vida de Rousseau, a morte do pai. Na adolescência foi estudar numa rígida escola religiosa. Nesta época estudou muito e desenvolveu grande interesse pela leitura e música. Até os 30 anos, alternou atividades que foram de pequenos furtos à tutoria de crianças ricas. Ao chegar a Paris, ficou amigo da elite intelectual, ou seja, dos filósofos iluministas, quando iniciou uma breve, mas bem-sucedida carreira de compositor.
Casou-se e teve cinco filhos, todos entregues a adoção - os remorsos decorrentes marcaram grande parte de sua obra.
Rousseau recolheu-se ao campo de 1756 a 1762 quando produziu as obras mais célebres, despertando a ira de monarquistas e religiosos.
Viveu, a partir daí, fugindo de perseguições na França, pois suas obras foram consideradas uma afronta aos costumes morais e religiosos, até que, nos últimos anos de vida, recobrou a paz.
Morreu em 1778 no interior da França. Durante a Revolução Francesa, 11 anos depois, foi homenageado com o translado de seus ossos para o Panteão de Paris.
Contexto histórico
Rousseau escreve durante o século XVIII, o chamado “século das luzes”. Nessa época, a Europa vivia lutas sociais, assistia o desenvolvimento da burguesia e o estímulo à crença na racionalidade baseada nas concepções cartesianas. Na França, o Iluminismo – instrumento teórico de que se valeu a burguesia para questionar o poder dos reis absolutistas – contou com três grandes nomes: Voltaire, Montesquieu e Rousseau, Os dois primeiros propunham transformações moderadas, enquanto o último sugeria transformações radicais.
Obras principais
De sua obra, devem-se destacar, entre textos e discursos (Discurso sobre as ciências e as artes, 1750), o