Rousseau - estado de natureza

337 palavras 2 páginas
Estado de natureza
O homem primitivo vivia apenas de acordo com as suas necessidades eminentes, pela manhã não planejava o que faria a noite, apenas se mantinha por sua auto-suficiência em seu isolamento físico, sendo seu instinto a única coisa necessária para se manter, este homem tinha como primeiro e provavelmente o mais forte sentimento a sua existência, logo utilizava dos recursos do ambiente no qual vivia para garanti-la.
No estado de natureza só havia indivíduos isolados sem que mantivessem relações estáveis entre si, eram livres porque sem lei e iguais porque sem superiores. Neste estado, segundo Rousseau, é onde se pode encontrar um “homem livre, com o coração em paz e o corpo de boa saúde” que satisfaz apenas as suas poucas necessidades elementares.
Viviam apenas por aproveitar daquilo que lhes era oferecido pela natureza, se adaptando às dificuldades pelas quais tinham que passar como a concorrência com outros animais e, para tal, passaram a construir armadilhas para capturá-los e também a utilizar de objetos que encontravam para facilitar suas vidas.
Com isso o homem foi se aperfeiçoando em suas habilidades e por não precisar mais andar grandes distâncias para conseguir alimento ele deixou de viver embaixo das árvores para fazer sua própria cabana. Nasceu daí a idéia de propriedade e também a de família, que a partir do fato dessa cabana ter se tornado uma habitação comum para o homem, a mulher e os filhos, estes passaram a criar laços afetivos entre si se tornando pequenas sociedades unidas pela afeição recíproca.
Antes, para buscar a sua subsistência o homem saía pelos bosques a procura de alimentos, mas ao adquirir uma situação mais fixa com suas cabanas eles se aproximaram lentamente e se agruparam em bandos, com isso as ligações entre os homens se ampliaram e os laços afetivos se estreitaram com a apreciação mútua assim como a necessidade no outro. Desde então desapareceu a igualdade, a propriedade se introduziu e o trabalho se tornou

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