roupas Zara
R: Hoje muitas pessoas acham que é vantagem virem de fora para trabalhar no Brasil, mas a grande maioria vem sem documentos e sem dinheiro para se estabilizar em sua nova morada. E acabam ficando nas mãos das pessoas que as contratam, para fazerem trabalho ilegal e que acabam trabalhando muito e ganhando pouco. Segundo Karl Marx, “o que possibilita a um capitalista obter uma renda superior ao salário que ele paga ao seu empregado é exatamente o mesmo fenômeno que torna possível a um dono de escravo auferir ganhos em decorrência do trabalho do seu escravo. Mais especificamente, um trabalhador é capaz de produzir, em menos de um dia inteiro de trabalho, os bens de que ele necessita para ter a força e a energia necessárias para labutar um dia inteiro de trabalho”. Podemos ver a seguir uma reportagem de trabalho escravo para Marisa, a ligação entre o trabalho escravo de imigrantes sul-americanos e a Marisa, uma das maiores redes varejistas do país, foi atestada por um novo rastreamento de cadeia produtiva do setor de confecções. No sobrado de um imóvel que também abrigava uma igreja** no bairro de Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte da capital paulista, a fiscalização encontrou 16 pessoas de nacionalidade boliviana (uma delas com menos de 18 anos) e um jovem peruano trabalhando em condições análogas à escravidão na fabricação de peças de vestuário feminino para a Marisa, que se apresenta como "a maior rede de lojas femininas do país". E também foram apreendidos cadernos com anotações que remetem diretamente a cobranças ilegais de passagens da Bolívia para o Brasil, a "taxas" não