Roteiro - Analisando o interior de uma pilha
Analisando alguns elementos químicos presentes em nosso dia-a-dia, podem
surgir algumas perguntas: Por que utilizamos fios de cobre e não de chumbo, por
exemplo? Por que o ferro enferruja e o aço não? E o alumínio, não enferruja? Por que
fazemos panelas de alumínio e não de zinco? Será que o ferro “bom para anemia” é o
mesmo que constitui pregos e parafusos?
Inúmeras situações como as mencionadas acima, podem ser compreendidas ao
estudar as transformações químicas envolvidas em tais casos e a pilha é um exemplo de
transformação química que gera energia elétrica. O estudo das transformações ou
reações químicas é, sem duvida, um dos grandes eixos da ciência química. Essas
reações envolvem mudanças no número de elétrons dos átomos, o que causa uma
mudança no seu estado de oxidação. Reações que envolvem mudanças no estado de
oxidação são chamadas reações de oxidação e redução.
Os átomos que perdem ou ganham elétrons sofrem uma variação em sua carga.
A carga elétrica resultante desse processo vai ser definida como o número de oxidação
(nox) do átomo ou da espécie química. Lembre-se de que um átomo neutro tem o
número de prótons (carga positiva) igual ao número de elétrons (carga negativa).
Portanto um átomo que tem carga positiva perdeu elétrons e um átomo com carga
negativa ganhou elétrons. Quando uma espécie perde elétrons, dizemos que ela sofreu
oxidação, e quando ganha sofreu uma redução.
Dependendo da reação química observada, uma mesma substância pode atuar
como oxidante ou redutora. Como saber se uma substância vai se comportar como
oxidante ou redutora diante de outra? Através da tabela de potenciais de redução, que
permite prever se uma reação é ou não espontânea. A tabela é montada seguindo uma
ordem de reatividade em função da força redutora ou oxidante. Esse conhecimento é
importante, pois permite a fabricação de pilhas, que nada mais são que