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Um grupo mais moderado ocupou o poder depois da execução de Robes Pierre (1794) e, em 1795, a convenção foi substituída pelo diretório criado pela nova constituição e composto de cinco membros. O novo governo, dividido internamente, teve que lutar contra os realistas e contra os jacobinos extremistas e, no plano externo, combateu a coligação da Grã-Bretanha, Áustria e Prússia. O diretório durou quatro anos e, em 9 de novembro de 1799 (18 Brumário, no calendário da revolução), foi dissolvido por Napoleão Bonaparte, jovem general que conquistara quase toda a Itália e obtivera grandes vitórias no Egito.
Napoleão instituiu o consulado provisório, constituído de três membros, mas no qual o poder se concentrava de fato nas mãos do primeiro-cônsul. Século XIX. Em 1804, depois de ter sido eleito cônsul vitalício em plebiscito, Napoleão foi coroado imperador dos franceses e instaurou um regime monárquico, embora inspirado nos princípios da revolução. Teve início, então, um período de hegemonia francesa no continente, resultado da intensa atividade militar de Napoleão.
O auge do domínio francês ocorreu em 1812 com a submissão da Itália e da Prússia, enfraquecimento da Áustria, concessões da Rússia e combates na Espanha e em Portugal, além de batalhas constantes contra os ingleses. Entretanto, as derrotas das tropas napoleônicas na Espanha e a desastrosa retirada de Moscou fizeram com que outras nações se unissem na luta contra a França.
Napoleão foi vencido em Leipzig em 1813, o que precipitou a queda do império. Abdicou em 1814 e foi desterrado para a ilha de Elba, enquanto Luís XVIII, irmão de Luís XVI, ocupava o trono. A revolução voltava, pelo menos formalmente, ao ponto de partida, com a restauração da monarquia constitucional.
Em 1815, Napoleão tentou recuperar o poder, mas foi definitivamente derrotado em Waterloo e confinado na ilha de Santa Helena, no Atlântico sul. Luís XVIII voltou a ocupar o trono e as fronteiras da França se fixaram onde estavam