ROSSEAU E A REVOLUCAO FRANCESA final
Jean Jacques Rousseau (1712-a718), foi um dos maiores pensadores do século XVIII, estabelecendo as bases para a constituição de um Estado. Ao contrário do que afirmava Hobbes, Rousseau afirma que o homem nasce bom, este seria seu verdadeiro estado natural, porém a sociedade o corromperia. Nasceria livre também, porém, escravo de suas vaidades e ambição, acaba tornando-se escravo de outros homens, e embora, boa parte em decorrência de suas preocupações com o mundo do status que o (sistema, ordem vigente), mesmo assim se poderia idealizar quase perfeita. Para isso o homem precisaria retornar ao seu estado natural, bom e livre. Suas idéias repercutiram bastante nos ideais da Revolução Francesa, no final do século XIX. Havia, um dilema porém, como preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo tempo garantir bem-estar e segurança á sociedade, isto, só se daria, segundo ele, através de um contrato social, por meio do qual, prevaleceria a soberania da sociedade e os interesses da vontade coletiva.
Rousseau, identificou, que a busca pelo bem-estar social e os bens em comum, seriam os grandes mobilizadores das ações humanas. De certa forma, este contrato social poderia definir a igualdade e o desenvolvimento de todos; a vontade individual se traduziria no cidadão, sempre agiria em prol do coletivo.
Tinha como valores includentes neste contrato social, á garantia da justiça e da paz, para assegurar a igualdade de direitos ao poderoso e ao fraco, buscando sempre a concórdia.
Para ele, a origem da desigualdade social, está na criação da propriedade privada. O caos, adveio a partir daí, e se instalou a injustiça e a extinção da piedade natural, um indivíduo deixando de ajudar a outro, obrigatoriamente uns se tornam escravos de outros; e se veem obrigados a trabalhar para suprir suas necessidades.
O contrato social,então se faz necessário,pela degradação e corrupção do coração dos homens;o trabalho concede apenas uma certa liberdade