Romantismo, realismo e romance realista
Os artistas românticos representaram uma fase revolucionária da história do Ocidente, pois foram os primeiros a se relacionar com o leitor e a opinião pública. Antes, a arte era feita para agradar seus patrocinadores: a igreja, as cortes e o Estado.
Algumas das características:
Sentimentalismo: Na obra romântica nunca faltam saudade, tristeza, desilusão, paixão e dor emocional de todos os tipos. Os heróis são grandiosos e infelizes, vítimas de uma vida trágica, jovens sofredoras, amantes abandonados e nacionalistas no exílio.
Subjetivismo: O romântico fazia questão de manifestar em sua obra a sua realidade interior, leal aos seus sentimentos mais íntimos. Idealização: Com muita fantasia e imaginação, o artista idealizava tudo. Nada como realmente é no planeta Terra, mas como deveria ser num mundo ideal. Além de a pátria ser perfeita e o amor algo fortemente espiritual e inatingível, e os heróis demonstravam força sobre-humana. As mulheres eram musas virginais, frágeis, belas e submissas.
Escapismo: Como não aceita a realidade, o artista sonha em se transportar para algum tempo no passado, quando os sentimentos eram mais puros. Ou então se fixam na própria infância.
Liberdade da criação: Os padrões clássicos são ignorados e os artistas devem buscar suas próprias poéticas, aproximando-se da linguagem coloquial. O verso livre e branco, sem rimas, liberta os poetas dos modelos antigos dos gregos e latinos, valorizados pelos neoclássicos.
Individualismo: A atitude egocentrista e narcisista são esperadas no romantismo.
O realismo e o naturalismo não foram apenas modas passageiras, com meia dúzia de apostas estéticas criadas para atender o público consumidor de cultura, que surgia com o crescimento das classes médias. As características destas duas escolas literárias estavam ligadas a este momento da história do Brasil. Algumas são partilhadas entre realistas e naturalistas. São elas:
Objetivismo: O autor deixa de lado o