Romance

Como se sabe o romance é a narração mais conhecida, além de ser a preferida entre os leitores. O romance seria a epopeia burguesa, pois se firmou no século XVIII no momento em que a epopeia era sufocada e no qual o romance ascendia e a substituiu.
Apesar de ter sua estrutura narrativa complexa não acomodando apenas um núcleo e sim várias tramas que se desenvolvem durante a narração da historia.

Para Bakhtin, “O romance nasce de uma atitude nova, reflexiva e crítica, diante da linguagem, a partir do momento em que ela deixa de ser vivida interiormente, como um absoluto, para voltar-se para fora, compreendida como linguagem distanciada e relativizada”. Segundo Carlos fuentes no texto o romance não está morto e sim aqueles romances realistas que eram fiéis a uma estrutura no tipo de abordagem, na crítica social e na descrição minuciosa, para ele com a chegada da modernidade o romance perdeu essa característica. Em certa parte essa observação de Carlos tem fundamento, mas, sabe-se que com a evolução do homem tudo ao seu redor também evolui e se transforma, mas as antigas formas não caem no esquecimento e sim na curiosidade de saber suas raízes suas formas. Já para Schuler o romance está morrendo e deve continuar a morrer. Um gênero que perdeu a possibilidade de morrer é que realmente está morto. Segundo depois de sua morte foi que a epopeia se eternizou ou seja virou ponto de referencia em todos aspectos literários, e para ele com o romance é o mesmo procedimento por que com essas mortes é que o romance vai se mantendo vivo e atraindo mais estudiosos, leitores e fãs. Na minha concepção tanto Bakhtin como Schuler e Carlos todos tem uma visão positiva para o romance, já que nos dias atuais o romance não perdeu sua característica de permitir que o leitor conheça e se aprofunde em cada um dos protagonistas como também de conhecer minuciosamente o tempo e o espaço, sua linguagem variável de acordo com o escritor. Essas afirmações são