Romance
É a narração mais conhecida, além de ser a preferida entre os leitores. A estrutura desse tipo de narrativa é complexa, já que não acomoda apenas um núcleo, mas várias tramas se desencadeiam durante a narração da história principal.
Chama-se romance porque se tornou conhecido a partir do Romantismo, apesar de a sua raiz é de antes, do Realismo. Os romances realistas são mais fiéis a esse tipo de texto, tanto na sua estrutura quanto no tipo de abordagem, na crítica social, na descrição minuciosa, etc.
Segundo Hegel, o Romance seria a epopéia burguesa moderna. Essa denominação se dá ao fato de o Romance ter se firmado logo depois do crescimento da industrialização no séc. XVIII, momento em que a epopéia era sufocada, e no qual o Romance ascendeu, substituindo-a. A obra que é considerada o primeiro romance por alguns é Dom Quixote de La Mancha de Miguel de Cervantes, escrita em 1600. Apesar de essa ter sido uma tentativa de Cervantes de Parodiar a novela de Cavalaria, a obra ficou tão conhecida que deu margem ao crescimento desse tipo de narrativa, que como já foi dito veio substituir o gênero em decadência: a epopéia.
Todo Romance se organiza a partir de uma trama, ou seja, em torno dos acontecimentos que são organizados em uma seqüência temporal. A linguagem utilizada em um Romance é muito variável, vai depender de quem escreve de uma boa diferenciação entre linguagem escrita e linguagem oral e principalmente do tipo de Romance.
Vejamos alguns tipos de Romances mais conhecidos na Literatura Brasileira:
Quanto ao tipo de abordagem:
Romance urbano: nele a vida social das grandes cidades era retratada, e o motivo das tramas eram, principalmente, as comuns intrigas amorosas, as traições, os ambientes urbanos e outras situações comuns da vida das pessoas que vivem neles.
Romance Regionalista: Aborda questões sociais a respeito de determinadas regiões do Brasil, destacando características de cada região, linguajar típico da região muitas vezes é