Roma arcaica
UNIDADE III
ROMA ANTIGA A) ROMA ARCAICA
A base social romana eram as gentes, associações de parentesco entre famílias. Cada família que compunha a gens era governada por um pater familias que exercia poder absoluto sobre sua propriedade, animais, escravos, mulher e filhos. O pater familias podia até mesmo matar ou vender qualquer membro do gens, era ele também o responsável por efetuar ritos e sacrifícios em honra dos antepassados e deuses. O poder do pater familias se perpetuava mesmo que os filhos fossem adultos, até a sua morte eles não adquiriam autonomia legal, somente depois, por direito próprio, eram considerados patres familiarum.
Quanto as instituições políticas, temos o Senado, a Assembleia e as magistraturas executivas, de poder do rei.
O Senado era formado por 30 membros de cada cúria. Durante os anos de monarquia, a mais importante função do senado era de selecionar novos reis, apesar do rei ser eleito pelo povo, era do senado que partia a decisão efetiva. Além disso, o senado também era uma espécie de conselho consultivo do rei, o "conselho de anciãos", mesmo o rei sendo a principal magistratura executiva - sendo chefe executivo, sumo sacerdote, chefe legislador, juiz supremo, e comandante em chefe do exército. O rei era livre para ignorar qualquer decisão que o senado tivesse aprovado. A única restrição então era o mos maiorum, isso não exige, mas sugere, que ele deveria consultar o senado antes de tomar decisões.
A Assembleia Curiata era composta pelos patrícios adultos que se reuniam em uma instituição. Cabia à Cúria ratificar ou não as decisões e leis determinadas pelo Senado. Essa era a formação da mais antiga Assembleia.
Nesse período Arcaico, do séc VIII até 509 a.C, Roma esteve sob o poderio de sete reis, sendo o mais destacável, pelos poucos documentos ainda existentes, a monarquia de Sérvio Túlio e as transformações do período régio. Sérvio Túlio dividiu a sociedade romana em classes censitárias, deu