Rodrigues

De acordo com Rodrigues (1999), satisfação, bem-estar e uma qualidade de vida no trabalho (QVT), sempre foram uma preocupação da raça humana ao trabalhador. Muitos pesquisadores no século XX contribuíram para o estudo sobre a satisfação do trabalhador. Helton Mayo realizou pesquisas de acordo com pensamentos de outros pesquisadores sobre QVT, que são altamente relevantes para estudos do comportamento humano, da motivação dos indivíduos, para a obtenção das metas organizacionais. Outros pesquisadores, também são destaques, como, Abrahan H. Maslow, que concebeu a hierarquia das necessidades compostas por cinco fatores: fisiológicas, segurança, amor, estima e autorrealização; Douglas McGregor, autor da teoria X, considerava o compromisso com os objetivos dependente das recompensas a sua consecução. Rodrigues (1999), diz que várias das dimensões destacadas por McGregor são analisadas e consideras em programas de QVT. As pesquisas de Frederick Herzberg detectam que engenheiros e contadores tinham insatisfação com seu trabalho relacionado ao ambiente de trabalho, e satisfação ao conteúdo. São capazes de produzir a insatisfação no trabalho a forma de administrar da empresa, as relações interpessoais com supervisores, condições de trabalho, salários, status e segurança, para isso é dado o nome de fatores higiênicos. Já os geradores de satisfação são os reconhecimentos, o próprio trabalho e progresso ou desenvolvimento (Ferreira, Reis e Pereira 1999 e Rodrigues, 1999), assim chamados de fatores motivadores. Deve-se ressaltar que o desafio imaginado pelos seus idealizadores que persiste em tornar o QVT uma ferramenta gerencial efetiva e não apenas mais um modismo. Como uma citação de França (1997:80): “Qualidade de vida no trabalho é o conjunto das ações de uma empresa que envolve a implantação de melhorias e inovações gerenciais e tecnológicas no ambiente de trabalho. A construção da QVT ocorre a partir do momento