Eco bio

Potencial energético da FORSU: Co-digestão anaeróbia com efluente de suinocultura, doméstico e água.

F. V. ASSIS*, M. R. TOTOLA**, M. C. P. SILVA***, J. N. C. GOMES***, ALMEIDA, S. B. Z.**** *Diretor do Núcleo de Projetos da Ecosoluções – Graduado em Gestão Ambiental/Universidade Norte do Paraná **Professor Associado – Dep. de Microbiologia/UFV – DS Fisiologia Vegetal, ênfase em Microbiologia ***Mestranda em saneamento, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil ****Auxiliar de Projetos Ambientais da Ecosoluções- Graduanda em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Viçosa.

O avanço tecnológico, associado a um intenso processo de urbanização, tem contribuído para o crescimento do consumo de bens e serviços, e tem como pilar de sustentação a capacidade de fornecimento de energia. A utilização de combustíveis fósseis tem como conseqüência a emissão de gases poluentes, em especial de CO2, mas, ainda, de óxidos de nitrogênio e de enxofre. Nesse cenário, a busca por fontes alternativas de energia, especialmente as que sejam renováveis, tem sido tema prioritário e recorrente nos financiamentos de pesquisa em todo o mundo. Dentre as soluções para um possível impasse energético futuro, as que se baseiam no processo de biodigestão de resíduos sólidos orgânicos. Sabe-se que os resíduos sólidos orgânicos constituem uma importante reserva de energia, pois são constituídos, em grande parte, por hidratos de carbono e carboidratos. Dentre os resíduos sólidos orgânicos podem-se distinguir algumas fontes de energia com potencial energético considerável, tais como a madeira (e seus resíduos), os resíduos agrícolas, os resíduos sólidos urbanos, os resíduos da indústria alimentícia, as plantas aquáticas e as algas. Dentre estes, o aproveitamento energético de resíduos sólidos orgânicos é uma alternativa promissora para a expansão da oferta de energia elétrica, ao lado dos evidentes benefícios ambientais, sanitários e sociais que proporciona. Vale ainda