rodolfo
Neste sentido se defende a releitura do direito do trabalho. Questões fundamentais devem ser revistas como níveis de ocupação, qualificação da força de trabalho, conhecimentos adquiridos, locais e formas de construção das experiências sociais e da identidade das pessoas, dos grupos e das classes e a vitimização nas relações de trabalho.
Evidencia-se que a chamada “crise do desemprego” reflete a própria “crise da economia global”. Mas não se trata de uma “crise” no sentido negativo, mas instigadora de reformas, de reestruturação, de repensar as relações do trabalho, de visualizar o direito do trabalho sob o foque da informatização.
A informatização, hoje, é questão fundamental que perpassa todas as áreas do conhecimento e aos seus representantes. Com a introdução das novas tecnologias e a valorização da informação como bem econômico, o mercado profissional na área de informática está cada vez mais aberto às diversas áreas profissionais.
Esses fatos apresentam novos desafios, também no campo de atividades profissionais. O crescimento do mercado informacional é um fenômeno global. A demanda crescente e variada por informações está ocorrendo na sociedade como um todo. O setor de informação parece não ser mais um reduto acadêmico.
Nos tempos de hoje, o mercado de trabalho é composto, na sua grande maioria, por profissionais de nível médio e com características qualificadoras diferentes das descritas pelos teóricos das emergentes sociedades informatizadas. Certamente a Internet vem crescendo, mas sua representatividade dentro do mercado focalizado ainda é pequena.
Atingindo os patamares já conhecidos, espera-se que sua atuação venha contribuir para o bem estar social. Entretanto, a administração da tecnologia não está voltada para a distribuição de renda. Muito pelo contrário, a