Rococó
Para muitos historiadores, o Rococó pode ser visto como um desdobramento do Barroco em que vários artistas passam a valorizar o uso de linhas em formato de concha e a função decorativa que a arte poderia exercer. Em 1943, através de pesquisas feitas por Fiske Kimball, arquiteto e historiador, esse movimento deixa de ser visto como uma variante do Barroco e assume suas próprias características.
Houve a substituição das cores vibrantes do barroco por cores luminosas e suaves, como os tons de rosa e verde-claro. As linhas retorcidas foram abandonadas, dando espaço a utilização de linhas e formas delicadas, sutis, curvas e mais leves. Estava presente na arquitetura, música e escultura. Buscavam a sutileza em contraposição aos excessos e suntuosidades do Barroco.
Tinha como tema principalmente a Natureza, onde representavam os pássaros, as flores delicadas, as plantas, rochas, cascatas de água, etc. Temas relacionados com a vida cotidiana e relações humanas. Representavam a vida profana da aristocracia. Não tinha caráter religioso, exceto no Brasil, onde teve influência do catolicismo através do escultor Aleijadinho. O rococó procura refletir o que é refinado, agradável, sensual e exótico.
Na primeira fase do rococó (1690-1730) destaca-se o artista Jean Beráin (1637-17711) com suas gravuras e relevos. Jean-Antoine Watteau (1684-1721) com seus quadros. E Pierre Lepautre (1660-1744) com seus projetos decorativos. Eles se afastam dos preceitos estéticos predominantes no reinado de Luís XIV para introduzir o uso de linhas soltas e curvas flexíveis.
Entre 1730 e 1770 o rococó amadurece com o surgimento de outros artistas que remodelam as casas da nobreza e da