Rococó
O Ar / Nicolas Lancret - clique foto
O Rococó é o mais atraente movimento artístico entre a Renascença e o Impressionismo. Surgiu por volta de 1700 na França e difundiu-se por toda a Europa no século 18. Como todo o movimento tem sua época, desaparece ou passa por transformações; do barroco nasceu o rococó, às vezes considerada um novo estilo, outras vezes vista como a última fase do barroco – Neobarroco.
As suas qualidades estão todas ao lado da fantasia, do espírito, sensibilidade e sorridente felicidade. Ao invés do movimento barroco e neoclássico que vieram antes e depois dele, o Rococó é intuitivo, não didático nem intelectual. Não exige antecedentes elaborados de conhecimentos históricos ou teóricos; o seu objetivo é uma pintura que dê prazer. Seu desejo é alcançar o deleite visual. É um estilo artístico e arquitetônico caracterizado pelas cores leves, alegres e elegantes. Foi o contraponto ao barroco, estilo pesado e escuro.
O rococó surgiu quando o rei da França, Luis XIV pediu uma decoração para os aposentos da jovem duquesa de Borgonha, de 13 anos. “Deve haver uma atmosfera de meninice por toda a parte”, pediu o rei.
A elegância e a conveniência, e não mais a grandeza e a pompa passaram a ser exigidas por uma sociedade já cansada das dourações, substituindo tudo por cores claras, rosas, azuis, verdes e o branco.
O nome, ao que tudo indica, é uma combinação do rocaille e barroco, uma referência depreciativa ao gosto prevalecente durante o reinado de Luiz XV. O termo, como tantos outros rótulos estilísticos, veio à tona com sentido pejorativo devido aos seus tantos floreios, algo muito excessivo, segundo o Oxford English Dictionary.
Os pintores que mais representam este estilo são Watteau, Boucher, Lancret, Fragonard, Veronese e Falconet - o escultor, que muitas de suas obras foram reproduzidas na porcelana. São obras leves, sutis, tocadas de certa