relatorio
Segundo João Francisco Souza (1997), “A atividade sistematizadora possibilita, assim, aos sujeitos de uma ação social e/ou coletiva se apropriar de sua própria experiência pela construção do sentido de sua vivência nos programas, que poderá ser ampliada para a existência histórica“.
Seguindo o contexto citado acima, este trabalho tem como objetivo principal relatar as experiências vivênciadas pelo grupo e individualmente referentes à saída de campo realizado no dia 26 de abril de 2014, organizado pela equipe da disciplina de Educação Ambiental, a qual teve como destino o Espaço Rural Clarear, um cenário preservado e cultivado com zelo, contornado pelo rio, com recantos floridos, pequenos bosques e trilhas, horta, pomar, lagoa e bromélias raras embelezando o ambiente. Todo o espaço é cuidado com técnicas de permacultura que contribuem para uma prática ecologicamente correta (ESPAÇO RURAL CLAREAR, 2014).
2. SISTEMATIZAÇÃO
A sistematização é definida por vários autores, de acordo com Oscar (2004), a característica essencial e própria da sistematização é:
“A sistematização é aquela interpretação crítica de uma ou várias experiências que, a partir de seu ordenamento e reconstrução, descobre ou explicita a lógica do processo vivido, os fatores que intervieram no dito processo, como se relacionaram entre si e porque o fizeram desse modo. Assim aprendermos e tiramos lições de nossa própria prática.”
As idéias primordiais da sistematização partem de que a mesma deve ser feita necessariamente por pessoas que participaram do processo prático (nesse caso, a Trilha da Vida), deve expressar as experiências do processo de vivência, buscando as relações entre teoria e prática da atividade, dessa forma gerando interpretação crítica do processo vivenciado. Segundo Oscar (2004), estas experiências são processos sociais dinâmicos: em permanente mudança e movimento. São também processos sociais complexos, em que se interrelacionam, de forma