trabalho
Motivação, palavra utilizada em diferentes contextos com diferentes significados. O mesmo autor pode empregar o termo de maneira diversa num mesmo parágrafo. Vernon (1973) faz isso logo na primeira página do primeiro capítulo de seu livro Motivação Humana:
A motivação é encarada como uma espécie de força interna que emerge, regula e sustenta todas as nossas ações mais importantes. Contudo, é evidente que motivação é uma experiência interna que não pode ser estudada diretamente. (Vernon, 1973, p.11).
Na primeira sentença do trecho citado, motivação é uma força sem que se especifique de que natureza. Logo a seguir, motivação é uma experiência interna, um sentimento e ninguém pode observar. No uso comum, o leigo costuma utilizar esses dois significados como dois aspectos de um mesmo fenômeno. Motivação é uma força interna que leva a agir, e por ser interna somente a própria pessoa pode sentir.
Abaixo segue como alguns autores se referem ao conceito de motivação:
Um motivo é uma necessidade ou desejo acoplado com a intenção de atingir um objetivo apropriado (Krench & Crutchfield, 1959, p. 272).
Um exame cuidadoso da palavra (motivo) e de seu uso revela que, em sua definição, deverá haver referência a três componentes: o comportamento de um sujeito; a condição biológica interna relacionada; e a circunstância externa relacionada. (Ray, 1964, p. 101).
Pode-se falar em uma teoria da motivação e significar uma concepção coerente dos determinantes contemporâneos da direção, do vigor e da persistência da ação. (Atkinson, 1964, p. 274).
Sempre que sentimos um desejo ou necessidade de algo, estamos em um estado de motivação. Motivação é um sentimento interno é um impulso que alguém tem de fazer alguma coisa. (Rogers, Ludington & Graham, 1997, p. 2)
... a motivação é o conjunto de mecanismos biológicos e psicológicos que possibilitam o desencadear da ação, da orientação (para uma meta ou, ao contrário, para se afastar dela) e, enfim, da intensidade e da