rochas
O trabalho visa detalhar e elucidar como se formam as cavernas subterrâneas no Brasil, e como podemos proteger estes patrimônios, no Brasil as cavernas são pouco estudadas e muitas sequer foram descobertas, é espantoso sabermos que, em uma era de explorações espaciais, muitos ambientes terrestres como florestas densas e as cavernas nunca foram explorados e estudados. É importante ressaltar que no ecossistema de cavernas tanto o complexo orgânico, como os fatores físicos, contribuem para constituição de uma especifico habitat de maneira que o ambiente estabeleça um fluxo de energia de forma constante e exclusiva.
Resumo
Segundo a definição adotada pela União Internacional de Espeleologia (UIS), cavernas são espaços vazios em rochas formadas naturalmente. Muitas informações geológicas podem ser obtidas nas cavernas, principalmente nos depósitos sedimentares de seu interior, que revelam importantes registros de variações climáticas ocorridas nos últimos milhares de anos. No Brasil as cavernas ainda são poucas estudadas e certamente, no território nacional, muitas estão por serem descobertas. Em todo o mundo, já são conhecidas centenas de milhares de cavernas, e as galerias mapeadas somam provavelmente mais de 10mil km. No Brasil, até 2006, haviam sido registradas 5.195mil cavernas no cadastro do Centro Nacional de Estudos, Proteção e Manejo de cavernas (CECAN), vinculado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Como o gotejamento em cavernas é alimentado pela água da chuva que se infiltra na rocha, é possível relacionar o volume desses gotejamentos com a quantidade de chuvas na superfície. Assim, em épocas de seca pode ocorrer a sua paralisação, em consequência, a do crescimento de espeleotemas. Por outro lado, um maior volume de chuvas faz crescer a vazão em forma de gotas, o que pode aumentar a velocidade de formação de