Leito de Jorro
CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS E TECNOLOGIAS
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
ANDREIA ZANETTI
FELIPE PIMENTEL
HENRIQUE LAMAS
MAYNNE ARAÚJO
MIGUEL POPIK
LEITO DE JORRO
SÃO MATEUS – ES
NOVEMBRO DE 2014
ANDREIA ZANETTI
FELIPE PIMENTEL
HENRIQUE LAMAS
MAYNNE ARAÚJO
MIGUEL POPIK
LEITO DE JORRO
Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação na disciplina de
Operações Unitárias I, sob a orientação do
Prof. Dr. Leonardo da Silva Arrieche.e Prof.
Dr. Marcelo Silveira Bacelos.
SÃO MATEUS – ES
NOVEMBRO DE 2014
INTRODUÇÃO
A maioria dos processos industriais, tais como secagem, separação e recobrimento, necessitam de um contato mais efetivo entre fluido-partícula, assim elevando a transferência de massa e coeficientes de calor, melhorando sua eficiência.
O leito de jorro foi originalmente desenvolvido como uma modificação do leito fluidizado para a utilização de partículas maiores (1 a 5 mm). MATHUR e
GISHLER projetaram o leito de jorro em 1954, para secagem de grãs de trigo.
Diferentemente do leito fluidizado, apresenta movimento cíclicos e mais uniformes das partículas. Este apresenta três regiões, sendo elas: região de jorro, região da fonte e região anular, com fluidodinâmicas distintas.
Uma das principais limitações do leito de jorro é a grande dificuldade de Scaleup, podendo ocorrer formações de bolhas e consequentemente movimentos de pulsação o que diminuiria sua eficiência.
Sua geometria é de fácil confecção, composta geralmente por uma base cônica, que promove um aumento de movimento dos sólidos e elimina os espaços vazios no fundo do leito, e um vaso cilíndrico.
Figura 1: Esquema do leito de jorro. Fonte: GlattGroup, 2013
A caracterização fluidodinâmica do leito de jorro pode ser feita através da sua curva característica, que representa a queda de pressão por velocidade ou vazão do gás na entrada do leito, curva esta que fisicamente indica a transição entre um leito