Roberto lobato Correia
A organização espacial da distribuição de bens e serviços e um tema relevante pois é uma faceta da totalidade social que foi muito bem explanada pelo autor em 1933 foi, nas décadas de 1960 e 1970 que mais tarde fora incorporada à “nova geografia”.Essas teorias procuravam uma ordem no caos, ou seja da hierarquia em uma sociedade bagunçada como a do Brasil na década de 60 , o que não condizia com um país capitalista que se tentava ser; Essas teorias visavam a criação dessas redes hierárquicas e integrada nacionalmente, de centros de distribuição varejista e de serviços, fazendo assim com que o capital penetra na esfera de produção. O capitalismo é um moldador de cidades fazendo com que áreas se integrem e haja uma interação entre suas partes, como uns organismos vivos, se interligam através do comércio atacadista, varejista e dos serviços. Moldando de uma maneira que tudo se transforma em dinheiro pra que esse organismo possa viver, ou seja, para que esse organismo viva é necessário o maior numero de indivíduos assalariados pra que o que seja produzido seja vendido gerando capital pra os donos, novamente reverterem em suas matérias primas e refazerem seus produtos. Já as pessoas que não possuem os meios pra produzir um bem e agregar valor a ele, vendem sua força de trabalho para a produção de algo como esse próprio produto que mais a frente ele possa vir a comprar. Essa hierarquização não é somente feita no espaço, mas também gera, as classes sociais, onde pra existir um rico tem que ter vários pobres para que possa existir a força de trabalho em uma grande fabricas. Essas mudanças advindas da penetração desigual do capitalismo tendem a reestruturar em graus diferenciados as classes sociais e isso molda o espaço , pois onde paga melhor , onde tem melhores condições de trabalho é pra la